Fonte: Polícia Federal

Na manhã desta quarta-feira (21/2), a Polícia Federal em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MP-BA) deflagrou a Operação Kariri, mirando uma organização criminosa envolvida no tráfico de entorpecentes e na lavagem de dinheiro. A ação, que também contou com o apoio do CIPE Cerrado e 28ª CIPM do Comando Regional Meio Oeste, visa desarticular as atividades ilícitas de um grupo que há tempos vem atuando na região.

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As investigações, que remontam a 2019, revelaram uma família que se estabeleceu em Feira de Santana/BA, após migrar de Pernambuco, onde iniciaram suas atividades no cultivo ilegal de maconha.

Ao longo do processo investigativo, foram realizados três flagrantes, resultando na apreensão de mais de uma tonelada da droga, além da erradicação de plantações de maconha. Esses eventos foram cruciais para identificar os líderes da organização e desmantelar toda a rede de lavagem de dinheiro.

O lucro obtido pela facção era reinvestido em aquisição de bens imóveis de alto valor, beneficiando não apenas os membros da família, mas também parentes próximos que disponibilizavam suas contas bancárias na tentativa de ocultar a origem ilícita dos recursos. Descobriu-se ainda a propriedade de cinco fazendas em nome de terceiros, todas ligadas ao principal alvo da investigação.

A operação resultou na emissão de sete mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão, bem como no bloqueio de contas bancárias e imóveis, cujo valor total pode chegar a cerca de R$ 50 milhões, incluindo seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco.

Cerca de 100 policiais estão envolvidos no cumprimento das ordens judiciais, abrangendo diversas cidades, incluindo Salvador/BA, Feira de Santana/BA, América Dourada/BA, Morpará/BA, Ibititá/BA, Muquém do São Francisco/BA, Brasília/DF, Ibimirim/PE e São Paulo/SP.

Os envolvidos serão responsabilizados pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro, conforme previsto pela legislação vigente.

Fonte: Polícia Federal