No coração do Bairro Santa Cecília, um condomínio aparentemente comum revela-se como um verdadeiro campo de batalha psicológica. O Condomínio Cotovia, situado na Rua das Palmeiras, adotou uma estratégia sinistra para cobrar os moradores em atraso ou forçá-los a abandonar o edifício. Sob a superfície de uma aparente normalidade, um morador relatou uma série de práticas nefastas que beiram a tortura psicológica.

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O morador, que optou por permanecer anônimo, descreve um método insidioso de controle que o condomínio utiliza para atormentar aqueles com contas em aberto. O condomínio emprega uma técnica conhecida como “golpe de ariete” na tubulação de descarga do apartamento inadimplente, desencadeando um estridente ruído cada vez que um morador utiliza o banheiro, toma banho ou lava a louça. A vítima afirma que essa tática pode ser acionada pelos porteiros virtuais do condomínio, que monitoram a rotina dos moradores por meio de câmeras, inclusive os horários de entrada e saída.

Golpe de aríete designa as variações de pressão decorrentes de variações da vazão, causadas por alguma perturbação, voluntária ou involuntária, que se imponha ao fluxo de líquidos em condutos, tais como operações de abertura ou fechamento de válvulas, falhas mecânicas ou manipulação na pressão de água.

O sistema é aparentemente controlado por uma terceira pessoa, seja um funcionário do prédio ou até mesmo um morador vizinho. De acordo com o relato, o condomínio já testemunhou duas tentativas de suicídio, nas quais dois moradores se lançaram do 9º andar e, por um milagre, sobreviveram.

O morador afirma ter documentado mais de 30 incidentes em vídeos enviados à reportagem da JN Libertti, incluindo uma reclamação no PROCON de São Paulo. Após a denúncia, o prédio intensificou ainda mais sua ação, evidenciando a utilização do sistema para criar momentos de pânico com duração de 5 a 10 segundos, dificultando a captura de evidências em tempo real. Ele alega ter instalado câmeras ocultas em seu próprio apartamento para registrar ações como ligar a água, criar barulhos ou interceptar mensagens do WhatsApp, momento em que o sistema é acionado.

Ao buscar esclarecimentos com a Síndica do prédio, a empresa de segurança Grupo AXL EXCELÊNCIA EM PORTARIA REMOTA 24Hs e a ADMINISTRADORA PREDIAL PLANEJADA (ADCIP) foram contatadas, mas até o fechamento desta matéria, todas as partes se recusaram a comentar sobre as alegações. A matéria também questiona se o mesmo modus operandi foi aplicado aos moradores que sobreviveram às quedas do 9º andar.

Diante da falta de resposta das partes envolvidas, o morador busca justiça e tenta reverter o caso no sistema judiciário. O caso coloca em xeque a integridade moral do condomínio, levantando a preocupação sobre a possibilidade de outras comunidades adotarem táticas semelhantes. A história chocante está agora nas mãos da justiça, enquanto o JN Libertti continua a investigar os horrores ocultos do Condomínio Cotovia.

Fonte: JN LIBERTTI

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