Um F-35B Lightning II do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos participa de uma exibição aérea durante o Singapore Airshow 2022 no Centro de Exposições Changi, em Cingapura, em fevereiro. 15 de março de 2022. Um piloto do Corpo de Fuzileiros Navais ejetou com segurança de um avião de combate sobre a Carolina do Sul e a busca por sua aeronave desaparecida estava focada em dois lagos perto de North Charleston. Autoridades militares dizem que o piloto saltou de paraquedas em um bairro de North Charleston no domingo. 17 de setembro de 2023. Ele foi levado para um hospital e estava em condição estável. O nome do piloto não foi divulgado. Uma busca pelo F-35 desaparecido foi focada no Lago Moultrie e no Lago Marion, ao norte de North Charleston. (AP Photo/Sfile de Suhaimi Abdullah)

O acidente recente de um avião F-35B Joint Strike Fighter do Corpo de Fuzileiros Navais na Carolina do Sul gerou questionamentos sobre os eventos que levaram o piloto a ejetar e como a aeronave, avaliada em US$ 100 milhões, conseguiu voar sem intervenção humana por 100 quilômetros antes de cair.

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Detalhes do Incidente: “EJEÇÃO FORÇADA”

No domingo, um piloto dos Fuzileiros Navais dos EUA estava pilotando um F-35B de um único assento quando enfrentou uma falha técnica que o forçou a ejetar, conforme relatado por um oficial dos Fuzileiros Navais sob condição de anonimato. A ejeção ocorreu a uma altitude de cerca de 300 metros, próximo ao Aeroporto Internacional de Charleston, levando o piloto a pousar com paraquedas em um quintal residencial.

A variante F-35B dos Fuzileiros Navais possui a capacidade única de decolar e pousar verticalmente, sendo a única das três variantes com uma função de autoejeção no assento de ejeção, como indicado pelo fabricante Martin-Baker. Surgiram dúvidas sobre se a falha técnica estava relacionada ao próprio assento. Diferentemente das versões da Força Aérea e da Marinha, onde “o piloto precisa iniciar a ejeção”, a versão da Marinha possui a autoejeção, destinada a proteger o piloto em situações críticas.

Em dezembro passado, um F-35B não entregue caiu na Base de Reserva Conjunta da Estação Aérea Naval de Fort Worth, no Texas, enquanto pairava sobre o aeródromo. Em julho de 2022, a Força Aérea suspendeu temporariamente as operações com F-35 devido a preocupações com os assentos de ejeção, marcando outra instância de desafios enfrentados por essa aeronave.

Perguntas Pendentes e Desafios Adicionais

Questões cruciais permanecem sem resposta, como o motivo pelo qual a aeronave voou por 60 milhas antes de cair e por que o piloto ejetou-se, considerando que a aeronave poderia ter continuado operando. A busca pelos destroços demorou mais de um dia antes de serem localizados na segunda-feira por um helicóptero da lei da Carolina do Sul.

Um oficial dos Fuzileiros Navais não forneceu detalhes adicionais sobre o tempo necessário para encontrar a aeronave, citando a investigação em andamento. Jeremy Huggins, porta-voz da Joint Base Charleston, afirmou que o jato estava em modo de piloto automático quando o piloto realizou a ejeção. A proteção dos destroços foi garantida por uma equipe dos Fuzileiros Navais, enquanto uma segunda equipe especializada em investigações de acidentes de aeronaves foi enviada para o local.

O F-35 Lightning Joint Strike Fighter é uma peça fundamental no arsenal dos EUA, sendo considerado o caça mais avançado, mas enfrenta desafios significativos em termos de custos e atrasos na produção, com um preço final que agora supera cerca de US$ 1,7 trilhão. O incidente destaca a complexidade e a importância contínua dos esforços para aprimorar essa aeronave, cujo papel é vital nas estratégias de defesa dos EUA e de seus aliados.

FONTE: APNEWS