Em 2023, o cenário do abate de animais no Brasil testemunhou números expressivos, com 34,06 milhões de cabeças bovinas, 6,28 bilhões de frangos e 57,17 milhões de cabeças suínas sendo abatidas, conforme dados das Estatísticas da Produção Pecuária divulgadas pelo IBGE.

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O destaque do ano foi o crescimento contínuo no abate de bovinos, atingindo 34,06 milhões de cabeças, um incremento significativo de 13,7% em relação a 2022. Este resultado, o segundo maior da série histórica da pesquisa, reflete uma tendência ascendente já observada no ano anterior. Notavelmente, mesmo com esse aumento no abate, a produção de 8,95 milhões de toneladas de carcaças foi recorde.

Paralelamente, os abates de frangos e suínos também alcançaram novos patamares recordes, totalizando 6,28 bilhões e 57,17 milhões de cabeças, respectivamente. Esses números refletem uma demanda robusta tanto no mercado interno quanto externo.

No que diz respeito às exportações, registrou-se um aumento significativo na exportação de carne bovina in natura, totalizando 2,01 milhões de toneladas, enquanto o preço médio da arroba registrou uma queda de 19,8%, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e do Cepea/Esalq, respectivamente.

No quarto trimestre, o abate de bovinos totalizou 9,15 milhões de cabeças, representando um aumento de 21,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 1,8% em comparação com o trimestre anterior. Da mesma forma, o abate de frangos atingiu seu ápice na série histórica, com 6,28 bilhões de cabeças, enquanto o abate de suínos alcançou 57,17 milhões de cabeças, superando os resultados de anos anteriores.

Mato Grosso, mais uma vez, liderou o ranking das Unidades Federativas no abate de bovinos, seguido por Goiás e São Paulo. No abate de frangos, o Paraná manteve sua posição de liderança, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Quanto ao abate de suínos, Santa Catarina liderou, seguida por Paraná e Rio Grande do Sul.

Em paralelo, a produção de ovos de galinha alcançou um novo recorde na série histórica da pesquisa, totalizando 4,21 bilhões de dúzias em 2023, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Este crescimento é influenciado, em parte, pelo desenvolvimento do setor de frangos para corte.

No que diz respeito aos curtumes e laticínios, os números também são promissores. Os curtumes registraram um aumento de 11,7% na recepção de couro cru bovino em 2023, enquanto os laticínios viram um aumento de 2,5% na produção de leite em relação a 2022.

Esses resultados são parte integrante da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, que fornece informações cruciais sobre o abate de bovinos, suínos e frangos, sendo divulgada trimestralmente pelo IBGE. Esses dados, disponíveis no Sidra, oferecem uma visão abrangente da conjuntura da pecuária no Brasil, permitindo uma análise detalhada das tendências do setor. A próxima divulgação está agendada para 6 de junho, referente ao primeiro trimestre de 2024.

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